Cabreiro
Não tenho sete vidasNem eu
E nem o gato
Puro misticismo.
É por isso
Que sou cabreiro
Desde a infância.
Ando sempre com cuidado
Não piso nunca em campo minado
E não gosto de jogar
Em terreno adversário
Prefiro campo neutro
Mesmo que a patroa
Seja fina estampa.
A única vez que quebrei a regra
Me dei mal muito mal
Tive que sair voando pela janela do terceiro andar
Sorte que ao lado tinha um barranco
Para amortecer a queda
A distinta dama era casada
Com um meganha de alta patente
E o pobre aprendiz de Don Juan não sabia disso...
Fiquei um mês na moita, cagando nas calças
Mas a coisa não progrediu
Acho que foi alarme falso
Mas pelo sim pelo não....
É melhor não arriscar de novo.
Formiga sabida
Não corta perto do formigueiro
Já dizia o sábio popular mineiro
Que inventou o aperitivo caipirinha
(Éta trem bão sô)
O tira-gosto bota setembro, pastel de fubá
Comeu o tico- tico no fubá
E deflorou todas as virgens de Shangri-la
Copyright© Tom Vital/27/07/2000
eh eh eh essa cena é massa: voando pro barranco, que lá vem meganha....
ResponderExcluirsó faltava o cara ser cruzeiro